segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Há quantas eras.




Há quantas eras nos queremos minha vida?
Voltei meu cigano, sou teimosa, voltei!…
Uma cigana nunca desiste, ama e insisti.
Você é meu, eu sei, eu sei, sempre o amei!

Na boca trago o beijo da saudade milenar.
Venho disposta a enlouquecer, quero amar!
Na minha dança frenética, quero prender
Seu corpo, beber seu licor, até o sol raiar!

Que essa fogueira seja eterna, luzindo,
Refletindo todo o desejo que nos queima.
A festa é nossa, o resto? – Pouco importa.
Sou sua cigana aquela… Doce e pequena…

O tempo passou, mas seus olhos são
Os mesmos, a paixão ainda está neles.
Tudo é tão mágico, insólito, tão quente…
Fascinada me vejo em seus olhos verdes.

Vai cigano, confessa, agora será para sempre.
Chega de adiar, negar o que o coração sente.
Pagamos o pecado, solidão de todas as vidas.
Sina cumprida, nova existência, alegria presente!

Viva nos dois viva o amor, o Criador!
O céu que nos assiste, a estrela guia!
Essa música que nos envolve e inebria!
Viva a nossa redenção, vida minha!…

Mary Trujillo

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