O
amor é cigano em qualquer acampamento!
É nômade, é livre e às vezes se espraia,
antes que uma raiz se fixe.
Nômade, o amor se instala, faz festas...
Baila ao som dos violinos que ele mesmo toca e magicamente
acende fogueiras nos corações,então gira, dança animado,
pleno de felicidade e alegria!
Perdura em estado de amor,no mesmo acampamento,
Gita que toca e dança a própria seguidilha...
Numa madrugada de sua existência,saciado e pelo cansaço vencido,
vai saindo devagar por seu instinto andarilho...
...Mas, antes dos últimos acordes,
já o amor se vai e pode deixar lágrimas ou pode causar pena...
A brasa, lembrança vaga do amor,com um vagar de asa pousada,
recolhida,fecha-se à vida,
pelo sopro do Deus Fogo, abandonada...
Então, se finda.
E o amor, nômade no tempo eterno,
caminha por suas trilhas ciganas,
em busca de outro acampamento.
Porque um amor assim liberto,
sem toques de violinos,
sem festas sem fogueiras,
sem alento, sem destino, não pode ser feliz!!
É nômade, é livre e às vezes se espraia,
antes que uma raiz se fixe.
Nômade, o amor se instala, faz festas...
Baila ao som dos violinos que ele mesmo toca e magicamente
acende fogueiras nos corações,então gira, dança animado,
pleno de felicidade e alegria!
Perdura em estado de amor,no mesmo acampamento,
Gita que toca e dança a própria seguidilha...
Numa madrugada de sua existência,saciado e pelo cansaço vencido,
vai saindo devagar por seu instinto andarilho...
...Mas, antes dos últimos acordes,
já o amor se vai e pode deixar lágrimas ou pode causar pena...
A brasa, lembrança vaga do amor,com um vagar de asa pousada,
recolhida,fecha-se à vida,
pelo sopro do Deus Fogo, abandonada...
Então, se finda.
E o amor, nômade no tempo eterno,
caminha por suas trilhas ciganas,
em busca de outro acampamento.
Porque um amor assim liberto,
sem toques de violinos,
sem festas sem fogueiras,
sem alento, sem destino, não pode ser feliz!!
Maria Mercedes Paiva
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