domingo, 14 de novembro de 2010

são teus...





São teus... Amor cigano
Os olhos que eu vejo no reflexo do luar 
É tua... A magia escondida no nascer da aurora e estas lá...
Sozinho, imóvel como um marco no meu pensamento
Com a leveza que te caracteriza a alma e te faz tão quente e sensual
Dance pra mim meu gitano tua música inebriante e ardente.
De onde vem esse aroma que a mais fina aragem se envaidece de transportar?
É aquele que o meu coração reclama para si
Teu sangue corre em minhas veias
Teu perfume minha alma enlouquece...
Meus pensamentos baralha como frágeis cartas
Que teimas em revirar...
Com tuas mãos...
Tecidas da mais fina seda...
Teus dedos...
Que de tão simples emanam a mais pura luz...
Teus cabelos perfumados
Quais especiarias encontradas para além dos mares?
És quem de longe me amparas no sofrimento
Que no Sol revigoras a minha paz
Pois és qual estrela luzente num céu enegrecido.
Que estando longe sempre chega dentro do meu ser
E me acalma esta ânsia de viver para te amar...
A todas as horas do dia...
A todas as horas da noite...
Pois meu pensamento...
Não te larga...
Estando a meu lado...
Ou... Na constelação mais longínqua.

Helô Abreu

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