Eu nunca fiz segredo que a minha alma é
cigana
perambula pelo mundo dança, canta, não engana.
Meu coração… esse já é português
tem sotaque e nostalgia lusitanos das margens do Tejo ficou freguês
e fados vive cantando.
Enquanto ele canta fados a alma toca castanholas
mas ambos se abraçam contentes numa moda de viola.
No bolero são renitentes não desprezam seu encanto
mas sonham noites e dias com a magia do tango.
Ah! eu jamais trocaria…
minha alma ou coração são livres como águias
no céu trapaceiam como irmãos.
Já estiveram na Grécia também em Jerusalém
mas a pátria deles e minha é a pátria que ninguém tem.
Amamos nosso Brasil nosso samba, o candomblé
praias de Santos ou Rio
quem é que não gosta e quer?!
Mas falando em governantes é saga que ninguém merece
por isso deixo minh’alma fazer o que lhe apetece.
Ela vê a sua sorte se assim o desejar
mas não lhe fala de morte pois segue essa linear.
A minha sorte eu não sei ver,
eu nunca consegui mesmo sendo tão cigana
não sei nem se eu já morri.
Se o meu amor foi na frente se ainda espera por mim
tudo que eu sei e que eu canto é só do que aqui vivi.
E da minha liberdade que a prezo mais que tudo
pois cigana de verdade não se prende nesse mundo!
Quem me conhece já sabe gosto de vermelho forte
nas minhas saias rodadas que dos dois lados tem cortes.
Pra facilitar a dança nos volteios deslumbrantes
que me tomam nos meus sonhos nos braços do meu amante.
Tenho uma rosa no peito bem lá dentro tatuada
esteve nos meus cabelos em outras vidas passadas.
Assim vou sendo feliz do meu jeito tão singular
que pouca gente me entende mas não lhes deixo de amar!
Tere Penhabe
perambula pelo mundo dança, canta, não engana.
Meu coração… esse já é português
tem sotaque e nostalgia lusitanos das margens do Tejo ficou freguês
e fados vive cantando.
Enquanto ele canta fados a alma toca castanholas
mas ambos se abraçam contentes numa moda de viola.
No bolero são renitentes não desprezam seu encanto
mas sonham noites e dias com a magia do tango.
Ah! eu jamais trocaria…
minha alma ou coração são livres como águias
no céu trapaceiam como irmãos.
Já estiveram na Grécia também em Jerusalém
mas a pátria deles e minha é a pátria que ninguém tem.
Amamos nosso Brasil nosso samba, o candomblé
praias de Santos ou Rio
quem é que não gosta e quer?!
Mas falando em governantes é saga que ninguém merece
por isso deixo minh’alma fazer o que lhe apetece.
Ela vê a sua sorte se assim o desejar
mas não lhe fala de morte pois segue essa linear.
A minha sorte eu não sei ver,
eu nunca consegui mesmo sendo tão cigana
não sei nem se eu já morri.
Se o meu amor foi na frente se ainda espera por mim
tudo que eu sei e que eu canto é só do que aqui vivi.
E da minha liberdade que a prezo mais que tudo
pois cigana de verdade não se prende nesse mundo!
Quem me conhece já sabe gosto de vermelho forte
nas minhas saias rodadas que dos dois lados tem cortes.
Pra facilitar a dança nos volteios deslumbrantes
que me tomam nos meus sonhos nos braços do meu amante.
Tenho uma rosa no peito bem lá dentro tatuada
esteve nos meus cabelos em outras vidas passadas.
Assim vou sendo feliz do meu jeito tão singular
que pouca gente me entende mas não lhes deixo de amar!
Tere Penhabe
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