quarta-feira, 12 de março de 2014

E ela era livre, liberdade sua única religião



E ela era livre, liberdade sua única religião,
buscava seus sonhos nas estradas, 
vivia como se fosse seu último dia, 
último suspiro. 
Quando seu pai morreu chorou, muito,
depois limpou as lágrimas e 
foi cuidar do império deixado pelo pai, 
um imenso carroção que fazia os transportes, sentiu-se rainha!

Nasceu cigana, morreria cigana,
jamais iria procurar pela mãe,
não viveria presa em palácios!
Apegou-se com Pedro, por ele se apaixonou, 
calada amava sozinha, 
contemplava aquele corpo moreno, ouvia estórias, 
caminhava sobre as estrelas dentro do pensamento.
Seu quarto era o mais belo, dormia em sua carroça, 
tendo o céu como teto!

* Marta Peres

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